A cidade do Porto continua, de forma humilde, a desenvolver a sua infra-estrutura de ciclismo com vista a providenciar melhores condições de lazer e a aumentar as soluções de mobilidade.
Primeiro com a zona da Foz, onde a pista de ciclismo é utilizada preferencialmente para lazer, e mais recentemente na zona do Pólo da Asprela, onde algumas ruas passaram a ter uma faixa para os ciclistas.
Uma caracterização necessita de ser aqui introduzida: o percurso da Foz é extenso e seguro, com passagens separadas da faixa de rodagem e com largura adequada. O percurso do Pólo da Asprela é de dimensão reduzida, estreito, e em alguns pontos pouco ou nada melhorou a segurança dos ciclistas. Deixaremos sugestões para a melhoria do percurso do pólo da Asprela em futuras ideias e opiniões.
O que nos prende nesta publicação é a necessidade de melhorar a sinalização dos percursos de ciclismo de toda a cidade, quer para os restantes utentes da estrada (pedestres e automobilistas) quer para os próprios ciclistas, providenciando uma melhor informação. Da falta de sinalização surgem 2 grandes problemas:
- Restantes utentes da via pública não estão alertados para a presença de uma via específica para ciclistas. Os pedestres na marginal da Foz muitas vezes não têm presente a passagem de ciclistas.
- Os ciclistas não têm informação da continuidade da via que percorrem. Chegados a um cruzamento ou outro obstáculo, não possuem informação se a pista passa para outro lado da estrada, ou que não tem continuidade, ou até mesmo qual é o percurso aconselhado.
Mesmo não existindo uma via específica para ciclistas, podem ser feitas acções de informação de quais são as ruas e avenidas mais amistosas. Por ex., vindos da Areosa é muito mais seguro fazer toda a Rua de Costa Cabral em direcção ao Centro da Cidade do que percorrer a Av. Fernão de Magalhães. Não é todo descabida a criação de um mapa oficial em que sejam apresentadas vias mais seguras para a circulação.
Alguns exemplos de sinaléticas em falta que se encontram pelo Mundo:
Boa tarde, acho uma boa ideia as pistas para ciclistas, mas e as regras para os ciclistas, sou da época que para andar de bicicleta na rua tinha que saber o código, tirar a licença na Câmara, ter seguro, chapa de matricula para saber a quem pertencia o velocípede. Hoje em dia ninguém tem regras, é ver os ciclistas a conduzir contra a mão, em sentidos proibidos, sem luz, sem capacete de protecção, tanto andam pelos passeios como pela estrada, já alguns ciclistas a conduzir em estradas de um só sentido ao contrário, para quando a mudança de mentalidades?