Pensando numa dinâmica económica, uma vez que os concertos de música clássica são caros, poder-se-ia levar concertos gratuitos ao público com menos possibilidades financeiras. Não se pretende ser arrogante e falar em reeducar as pessoas, mas sim mostrar-lhes um estilo musical com qualidade que por principio não ouvirão nem nas rádios, nem nos programas de televisão.
A música clássica, embora não sendo dos primórdios da humanidade, é considerada um estilo de excelência pela sua complexidade e dimensões artísticas.
Hoje em dia continuamos a ouvir composições com 300 ou 400 anos de idade. De certa forma, pensar nisso, faz-nos recordar o quão pequenos ou grandes podemos ser.
No entanto, e inseridos num mercado que cada vez mais deseduca o público, a população é orientada a ouvir estilos de música cujos propósitos artísticos foram substituídos por comerciais. O consumo instantâneo cresceu no sentido de incrementar uma venda desmensurável. Os supostos artistas transformaram-se em marionetas, e as suas carreiras são ditadas pelos seus donos – as grandes produtoras.
Queremos acima de tudo reafirmar que a música clássica se mantém bem viva e desmistificar o conceito de que esta é uma ”seca” – trazendo às pessoas conteúdos mais ritmados ou envolventes.
Estes concertos seriam feitos nos bairros sociais para que seja apresentado às pessoas algo diferente sem saírem da sua zona de conforto – assim como não gastarem o dinheiro que actualmente será gasto em bens essenciais.
A constituição da banda poderá ser feita por profissionais da área, alunos com mérito (estes últimos, no para que possam começar a mostrar o seu valor) ou ainda com bandas filarmónicas. O maestro deverá ser possuir características menos formalista e mais comunicativas, para conseguir que o público que se sinta mais à vontade.
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