Inseridos numa majestosa obra de arquitetura da cidade invicta, a reativação dos elevadores da Ponte da Arrábida traria uma marcada mais-valia para habitantes locais e turistas, não apenas como um ponto de travessia pedonal da Foz do Douro, mas também como uma soberba atração turística para aqueles que procurem uma visão panorâmica de toda a foz e da tão característica zona ribeirinha.
Inaugurada a 1963, a ponte da Arrábida deteve o título de maior arco em betão do Mundo. Para vencer os imponentes 70 metros de altura, 4 elevadores foram construídos, um em cada pilar da ponte, que facilitavam a travessia pedonal e de bicicleta, pilares esses que alojavam 4 ilustres esculturas em bronze de artistas de renome – Barata Feyo e Gustavo Bastos.
A reativação da ponte permitiria um acesso muito facilitado dos locais na travessia pedonal do Douro e de todos os amantes do cicloturismo que pretendam atravessar a foz do Douro num passeio pela marginal; a deslocação diária de bicicleta seria também claramente facilitada pois permitiria aos provenientes da zona ribeirinha um meio de transporte fácil que lhes possibilitasse vencer as íngremes encostas do Douro, facilitando o acesso ao centro da cidade invicta sem necessidade de grandes subidas.
Como ponto turístico estaríamos perante uma paisagem deslumbrante e única da foz do Douro, um vista fascinante da zona ribeirinha e um panorama extraordinário do Atlântico, perfeito para um pôr-do-sol. Os elevadores poderiam ainda ser adaptados para permitirem uma vista panorâmica entre viagens, permitindo ângulos únicos e vistas inigualáveis.
Dificuldades e Desafios
Actualmente o acesso é possível, desde a cidade do Porto ao tabuleiro, mas desde Gaia o atravessamento da ponte obriga à passagem por zonas vedadas ou rails de acesso à auto-estrada.
Para que os peões possam ter segurança, até porque todo o trânsito da VCI passa na proximidade do passeio existente, têm de ser realizadas obras que garantam segurança ao atravessamento, por exemplo através da criação de uma estrutura suspensa por baixo do tabuleiro da ponte.
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